Você provavelmente já passou pela experiência de ouvir alguém falando de uma forma quase que hipnotizante, que conseguiu fazer com que as palavras te atingissem de um jeito que te marcou por um bom tempo. Da mesma forma, você provavelmente também já passou pela experiência de querer falar alguma coisa para alguém, mas a outra pessoa não entender o que você quis dizer. ⠀
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Esse é um exemplo da diferença entre uma comunicação precisa e uma comunicação não precisa. ⠀
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Na comunicação precisa, você diminui muito os mal entendidos pois consegue passar a sua mensagem objetivamente, com o maior número de informações úteis para que a outra pessoa entenda o que está sendo dito. ⠀
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Tá, legal Fernanda, mas como que eu faço isso? ⠀
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Uma das formas de deixar sua comunicação mais precisa é evitar palavras vagas ou muito generalistas como “sempre/nunca”, “todos”, “parece”, etc. Outra forma, é evitar suposições, trabalhe com fatos. Por exemplo: quando você pergunta a um paciente como funciona o intestino dele e a resposta é “bem”, isso é completamente vago e não te traz nenhuma informação real, você pode até supor o que isso significa, mas seria só uma suposição e não realidade. Se você pergunta “o que significa “bem” para você? Me explica melhor, por favor” está transformando a comunicação generalista do seu paciente em uma comunicação precisa ao passo que ele te passará fatos como frequência que vai ao banheiro, se tem algum desconforto, etc. Dessa forma, você será muito mais capaz de ajudar o seu paciente a partir das informações obtidas do que somente com a primeira resposta dada. ⠀
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Lembre-se: quanto mais específicas as palavras, menores as chances de falhas. ⠀
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